As águas que batem nas
pedras do mar nunca são as mesmas
A vida que passa nesse
instante nunca é a mesma
O vento que balança
este galho nunca mais será o mesmo
O sol que brilha nosso
dia hoje nunca mais será o mesmo.
Por que vivemos nesse
fluxo de vida?
Por que dizemos
palavras insensatas?
Por que tudo é tão
efêmero?
Por que somos assim
inconstante?
Enquanto a semente
brota na terra
A existência finta a
vida
O caos reina soberano
E o dia se cala em meio
ao engano.
Das vidas que se
encontram
Incomodo é não ver o
que se revela
Pura ignorância dos
loucos motivos
Que duram o instante do
teu sorriso
Eis que o tempo não
parou...
Mas ainda estou naquele
mesmo momento
Sem nunca parar de
mudar
Sou o eterno momento do
tempo presente
Que revive o bojo
daquele dia de desejo.
Memórias que se lançam
por entre as fissuras do passado
Para recordar aquilo
que se fez em paz
Que se fez leve como
pluma de pássaro
Voando sem destino por
todo o ar.
Eis que as ondas não
pararam de quebrar...
Mas ainda vivenciamos a
intensidade daquele mar
E da voluptuosidade
daqueles beijos
Nas inconstâncias de
encontros factuais
Em lugares que se fazem
oceanos de amor.
Intensificam os
sentimentos de sempre ti ter
Se repetem nas
transformações do meu ser
Na intransigência de
sempre relembrar
A vivacidade do fluxo
de vivenciar.
Eis que aquela tarde...
não para de nos apaixonar...
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